#FicaDica: Ozonioterapia em Estética

A ozonioterapia surgiu na Europa, principalmente Alemanha e Itália durante esforços de guerra, onde é realizada há mais de 100 anos e é reconhecida pelo governo da maioria dos países do bloco da comunidade europeia, inclusive Portugal, Espanha e Reino Unido.
A Ozonioterapia com finalidade estética possui várias indicações, entre elas:
- adiposidade localizada
- acne
- celulite
- hipercromia
- rejuvenescimento facial
- flacidez tissular
- estrias
- alopecia
- papada
- microvasos
- bichectomia, entre outros
O ozônio é uma molécula formada por três átomos de oxigênio, caracterizado como uma forma menos estável do oxigênio. É encontrado naturalmente na atmosfera na forma gasosa, como também pode ser produzido artificialmente por um gerador.
Entre os principais benefícios para o organismo, estão:
- Liberação de óxido nítrico (vasodilatação)
- Modulação do sistema imunológico
- Otimização da drenagem linfática
- Efeito lipolítico
- Liberação de fatores de crescimento ou regeneração
- Efeito germicida (bactericida, fungicida e viricida)
- Regulação do metabolismo e das funções hepática, renal e tireoidiana
- Estímulo da síntese de enzimas antioxidantes intracelulares
- Melhora da liberação de oxigênio nos tecidos, além da reologia
- Modulação da cascata inflamatória
Os benefícios da ozonioterapia são inúmeros desde que se respeite as doses e as frequências terapêuticas adequadas para cada situação.
A ozonioterapia com finalidade estética não é aplicável apenas de forma invasiva. Uma das modalidades da ozonioterapia tópica é o uso do “bag”. Uma parte do corpo, é colocado dentro de um saco plástico transparente, feito de material ozônio-resistente cujas bordas são vedadas junto à pele.
Para áreas mais restritas podemos usar ainda, o “cup” que é fixado diretamente na pele por vácuo.
O óleo ou a água ozonizada podem ser utilizados com finalidade de cicatrização de lesões aumentando a resposta tecidual proliferativa.
São obtidos borbulhando-se o gás por um tempo determinado na solução.
O ozônio apresenta alta capacidade de penetração tecidual melhorando a microcirculação, atuando como agente antiálgico e favorecendo as respostas imunológicas através do sistema reticuloendotelial.
A Política Nacional de “Práticas Integrativas e Complementares” (PNPIC), publicada em 2006, instituiu no SUS abordagens de cuidado integral à população por meio de práticas que envolvem recursos terapêuticos diversos. Recentemente, foi aprovado o projeto de lei do senado (PLS) 227/2017, incluindo a Ozonioterapia como mais uma alternativa de tratamento. Desta forma, a Ozonioterapia se coloca ao alcance de todos os profissionais da saúde no Brasil.